segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ex-alunos célebres da UnB


*Por Mateus Lôbo

Grandes Universidades produzem grandes pensadores, grandes cientistas, ou simplesmente grandes profissionais para as mais diversas áreas do mercado de trabalho. E a nossa Universidade tem conseguido fazer isso com maestria, mesmo para sua pouca idade.

Você sabia que dois dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), orgão máximo do Poder Judiciário no Brasil, estudaram na Universidade de Brasília?

O Ministro Gilmar Mendes, primeiro ex-aluno da UnB a integrar o STF, graduou e pós-graduou-se na nossa Universidade e realizou seus estudos de doutoramento na Alemanha. Ele ainda dá aulas na nossa Universidade nas cadeiras de Direito Constitucional e Direitos Fundamentais. Vale lembrar que o professor e ministro é considerado um dos maiores constitucionalistas do nosso país.

O outro Ministro do STF ex-aluno da UnB é o Ministro Joaquim Barbosa, que também graduou e pós-graduou-se na nossa Universidade e realizou os seus estudos doutorais na Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas), França.

O ministro Joaquim Barbosa é o relator do processo de denúncia sobre o notório Mensalão. Em setembro de 2007 a revista Veja assim o definia:

O Brasil nunca teve um ministro como ele (…) No julgamento histórico em que o STF pôs os mensaleiros (e o governo e o PT) no banco dos réus, Joaquim Barbosa foi a estrela – ele, o negro que fala alemão, o mineiro que dança forró, o juiz que adora história e ternos de Los Angeles e Paris.

Agora deixando o direito de lado e indo para as ciências exatas, você sabia que o atual Chief Scientist do Microsoft Research, considerado o laboratório de pesquisas mais influente do mundo na área de ciência e tecnologia da computação, é um ex-aluno do departamento de Engenharia Elétrica da UnB?

O nome dele é Henrique Malvar ou como em seu perfil no Facebook, Rico Malvar. Ele chegou a Microsoft em 1997, mas antes disso fundou na nossa Universidade, como professor, o Grupo de Pesquisa em Processamento Digital de Sinais (GPDS), ainda em atividade na UnB.

Malvar é pós-doutor em Engenharia Elétrica e em Ciência da Computação pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e é autor ou co-autor de mais de 100 patentes e tem cerca de 150 artigos científicos publicados. Leia o perfil dele na Microsoft aqui: http://research.microsoft.com/en-us/people/malvar/.

Agora que já falamos sobre profissionais oriundos da UnB nas áreas de direito e da tecnologia, é chegada a hora de falarmos dos profissionais da saúde que nossa Universidade formou. Por exemplo, o atual Diretor Geral do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP) – que é maior centro oncológico da América Latina – graduou-se na UnB e chama-se Paulo Marcelo Gehm Hoff . O professor Paulo Marcelo é também o Diretor-Clínico da Oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, onde leciona, como Professor Titular, a disciplina de Oncologia do Departamento de Radiologia.

Outro profissional da saúde forjado nos bancos da Universidade de Brasília é o médico e professor Antônio Sérgio Torloni. Ele é Professor Assistente do Laboratório de Patologias da Clínica Mayo, prestigiado centro de estudos médicos dos Estados Unidos.

Além disso, dentre os profissionais na área de ciências sociais que estudaram na UnB podemos citar dois nomes de peso: o economista Alexandre Antônio Tombini e a também economista Marcelle Chauvet.

Antônio Tombini é o atual Presidente do Banco Central do Brasil e formou-se na nossa Universidade em dezembro de 1984 e entre março de 1993 e dezembro de 1994 foi Professor Visitante do Departamento de Economia da UnB. Tombini é Ph.D em economia pela Universidade de Illinois nos Estados Unidos.

Finalmente, Marcelle Chauvet é Chefe do Departamento de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Califórnia e é a pessoa por trás de um dos mais eficazes métodos estatísticos utilizados pelo Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) na detecção de recessões. O modelo estatístico criado por Chauvet chama-se “Modelo de Fator Dinâmico com Regime de Markov” e assim foi definido por Gabriel Pérez-Quirós, chefe da Divisão de Estudos Macroeconômicos do Banco Central da Espanha:

“Ele deu início a uma promissora linha de pesquisa, que consideramos a mais adequada para desenvolver um sistema de alerta contra crises”.

Visite a página na internet de Chauvet aqui: http://sites.google.com/site/marcellechauvet/

A nossa Universidade produziu grandes profissionais como esses, e tantos outros, quando fomos submetidos à ciência e não ao proselitismo. Quando fomos submetidos a “um método de análise, no qual a pluralidade cultural e a paixão pela pesquisa não ficam submersos na ideologia” (FHC). E é assim que deve ser!

Mateus Lôbo é estudante do Instituto de Ciência Política – UnB e como membro da Aliança pela Liberdade foi eleito representante discente para o Conselho Superior (Consuni), UnB.



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