quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A VITÓRIA DOS SEM PARTIDO


A política é um esforço tenaz e enérgico para atravessar grossas vigas de madeira. Tal esforço exige, a um só tempo, paixão e senso de proporções. É perfeitamente exato dizer — e toda a experiência histórica o confirma— que não se teria jamais alcançado o possível, se não se houvesse tentado o impossível.
Max Weber - Ciência e Política: duas vocações.


*Por Saulo Maia Said

Embora a vitória da Aliança pela Liberdade tenha recebido grande atenção da imprensa local e nacional, aqueles que tinham curiosidade em entender a vitória de um grupo pragmático, sem partidos ainda aguardavam uma análise mais profunda da questão. Entrego ao público um texto que analisa as seguintes questões:
  1. Para além das diferenças entre propostas, o que distingue a Aliança dos demais grupos em termos de atuação política e representação?
  2. Qual a relação da Aliança com os partidos políticos? Anti-partidarismo ou apartidarismo?
  3. A eleição de 2011 (para além da chapa vitoriosa) revela alguma tendência no grau de interesse do corpo discente pela política estudantil?
  4. O que motivou o aumento da votação em cursos que pouco votavam até 2010 e passaram a votar em 2011?
  5. Até que ponto a mudança de padrões eleitorais pode ser atribuído a Aliança pela Liberdade ou as demais chapas?
Boa parte dessas perguntas já foram feitas. O que ofereço ao público é uma análise empírica (com estatística descritiva), baseado em evidências eleitorais e em índices (como a taxa de comparecimento por cursos) que não figuram em nenhuma das análises feitas até então.

Acesse o artigo completo em PDF.

*Saulo Maia Said, graduado em História pela UnB (2007-2010), membro da Aliança pela Liberdade desde 2009. Atualmente é mestrando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ), ex-IUPERJ.


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