quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mentira acidental ou encomendada? (a inquietação continua).

*Por André Maia

 A pergunta continua sem resposta. Em sua coluna de hoje, o mesmo jornalista Ilimar Franco não prova e nem desmente o que disse. O jornalista tão somente publicou que:

"A DIRETORIA do DCE da UnB divulgou nota negando "qualquer ligação com o Senador (Demóstenes Torres) ou o seu partido (DEM)". Ela diz que nenhum dos diretores da entidade têm filiação partidária."


Ela não diz, senhor jornalista, ela PROVA. Ao contrário do senhor, não deixamos o dito pelo não dito. A Gestão pôde provar na mesma data em que o senhor os acusou que nenhum membro da Gestão Aliança pela Liberdade é filiado a qualquer partido político. As certidões negativas do TSE já foram emitidas e atualizadas. E as ligações estreitas? Onde estão? Quem era por elas responsável? Quem foi? Onde foi? Quando foi? Contra gente honesta a mentira tem perna curtíssima.

A Aliança pela Liberdade continuará fiel aos seus princípios. Daqueles que propagaram a notícia da mencionada coluna não podemos esperar o mesmo. Essa falta de princípios não é novidade.

Essa conversa fiada, felizmente, não passou despercebida: A Universidade de Brasília e o Comando de Caça aos Não-Comunistas

*André Maia é graduado em Relações Internacionais e graduando em Direito, ambos pela UnB. É membro fundador e Presidente de Honra da Aliança pela Liberdade.

6 comentários:

Anônimo disse...

Reinaldo Azevedo mandou muito bem. Discordo de alguns excessos do jornalista, especialmente o antiesquerdismo visceral, mas convenhamos que ele disse uma grande verdade: que perseguição é essa!? Sou aluno de Sociais da UnB, sempre eleitor de partidos de esquerda, mas fico chocado como essa galera do DCE está sendo perseguida com verdadeiro ódio pelo CASO e por outros CAs que só parecem querer colocar fogo na Universidade. Deviam discordar com um pouco mais de respeito e equilíbrio. Para que tanto ódio!?

Saulo Said disse...

Na verdade, o Ilimar Franco já deu uma resposta sim. Se ele mencionou a nossa nota, então a leu. E se leu, viu o nosso desafio: apresente um indício, evidência ou prova dessa ligação estreita.

Se hoje ele se limitou a reproduzir a nossa afirmação, é porque simplesmente não tem qualquer evidência. O triste disso tudo é que o problema não é do Ilimar: o buraco é mais embaixo. O problema é a falta de ética e responsabilidade no jornalismo. Como você publica uma afirmação contundente com base em nada? Outro problema é o ´nível de nosso jornalismo político. Em vez de analistas que nos ajudem a entender o noticiário político, o que temos são fofoqueiros que vivem de divulgar furos de reportagem oriundos de fontes inexistentes ou pouco confiáveis. Querem sempre parecer que possuem "inside information" quando na verdade possuem apenas ilações não verificadas.

Além de ética, faltou humildade ao Elimar. Poderia reconhecido seu erro hoje ou, mostrado a prova. Dado que a segunda opção não existe (ninguém nunca provará a existência do que não existe), ele poderia ter reconhecido o erro de forma mais magnânima.

Saulo.

Anônimo disse...

Concordo com a critica ao jornalista. Apesar das divergencias, numca duvidei da boa fe dos membros da Alianca, mas colocar o texto do Reinaldo Azevedo e lamentavel. Ele faz exatamante a mesma coisa, mas com outras pessoas/grupos

Abracos,
Raduan

Deco disse...

Discordo enfaticamente Raduan. Longe de mim ter vergonha de divulgar esse texto do Reinaldo, que está cheio de verdade. O jornalista foi ao ponto: o que justifica essa perseguição? No texto ele acusou especificamente algum diretório? Claro que discordo disso de achar que a esquerda tem o mal na própria origem. Não só não concordo como tenho receio desse tipo de interpretação. Contudo, isso certamente não refuta o argumento central desse texto do Reinaldo.

Marina Borges disse...

Olá, pessoal. Sou Marina, estudante de direito da UFRGS. Li o que o Reinaldo escreveu e encontrei o blog de vocês.

Aqui no Rio Grande do Sul nosso grupo liberal é muito próximo do DEM e do PP. Inclusive temos filiados desses partidos no grupo. Não vejo, a priori, problema nisso. Muito pelo contrário, o pessoal nos vê com mais respeito. Os partidos políticos por aqui são vistos com mérito e altivez.

Evidente que não deixamos a instituição partidária nos pautar. O DEM-RS, por exemplo, sempre deixou claro que o que vale são as nossas ideias conjuntas. Bom, de todo modo, desejo boa sorte a vocês. Aqui no RS estamos lutando para chegar ao DCE novamente.

Deco disse...

Olá Marina. Obrigado por seu comentário.

Reforçamos que não temos fobias a partidos ou a autoridades públicas. Pelo contrário. A Aliança sempre primou por um bom relacionamento institucional. Mas esse é o termo: "institucional". Portanto, apenas nos reunimos com quem tenha alguma pauta para a UnB ou que possa atendê-la, e SEMPRE o fazemos de forma pública e transparente, divulgando com quem, quando, onde e por qual motivo nos reunimos.

Nosso grupo infelizmente teve no passado uma PÉSSIMA experiência com um esperto filiado ao DEM/GO que quis usar o grupo como seu trampolim político. Saiu do grupo com o rabo entre as pernas e nunca mais será bem-vindo aqui.

Por isso e por todo o aparelhamento que consumiu o Movimento Estudantil brasileiro até deixá-lo caquético, continuaremos a nos manter distantes de filiações partidárias. Inclusive, não vejo o menor sentido de filiação de gente da Aliança. Ninguém no grupo tem pretensões de seguir carreiras políticas, até onde eu esteja informado.

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