A Aliança pela Liberdade decidiu em sua última reunião da Assembléia de Assuntos Gerais, instância máxima de nossa organização, manter-se fiel à idéia de não atuar ou manifestar-se em assuntos externos ao ambiente da Universidade de Brasília. Mesmo reconhecendo os impactos da crise política do Distrito Federal sobre assuntos de interesse de nossa universidade, achamos por bem não nos manifestarmos enquanto grupo estudantil da UnB a respeito do assunto.
Contudo, enfatizamos nossa preocupação e atuação enquanto indivíduos politicamente atuantes a respeito dos escândalos envolvendo membros dos três poderes no DF. É em consonância com a liberdade de manifestação e expressão assegurada por nossos princípios e em solidariedade aos colegas de UnB que sofreram flagrante violência por parte da Polícia Militar do Distrito Federal que reproduzo depoimento de uma colega e, posteriormente, manifesto minhas impressões a respeito da experiência que vivi na data de hoje.
André Maia
Presidente da Aliança pela Liberdade.
Depoimento de Jaciane Milanezi, estudante da UnB:
"Eu e uma colega da UNB seguimos às 10h para a manifestação contra a corrupção em frente ao Buriti. Vale sublinhar que foi uma manifestação organizada por todos e para todos: partidos, sindicatos, estudantes e cidadãos. Para todos que não toleram corrupção, que não toleram "quem rouba, mas faz"; para quem sabe que política é a discussão e a ação ao que é relacionado à sociedade e não ao interesse próprio.
Até às 11h30 estávamos todos na Praça do Buriti ouvindo discursos. Depois, com o objetivo de mostrar mesmo à população que é necessário se manifestar de alguma forma contra a corrupção, paramos o trânsito no sentido Buriti-JK.
Nesse momento, cartazes eram levantados, apitos eram ouvidos, coros eram feitos. Ou seja: o que se entende por uma manifestação política. A polícia, que cercava todo o Palácio do Buriti [sede do governo local], começou a redirecionar o trânsito. Até então, tudo tranquilo: cidadãos se manifestando e o trânsito sendo reorganizado. Vale mencionar, que os carros passavam buzinando e se manifestando contra a corrupção também.
Pouquíssimo tempo depois, tive a impressão de que a manifestão política foi confundida com banditismo, pois logo a Cavalaria da polícia se posicionou em torno da gente. Pergunta: pra quê isso contra uma manifestão política? Será que nosso governador corrupto deu ordem para dispersar a manifestão contra ele? O que fizemos? Apenas sentamos no chão e continuamos com nossos coros e cartazes.
Seguimos para o outro lado, sentido TJDFT-Parque. O que fizemos ao parar ao trânsito: coros, cartazes, apitasso. E os carros parados? Começaram a buzinar em protesto também. Logo a polícia redirecionou o trânsito e os carros puderam seguir. Só que a Cavalaria seguiu para o outro lado também e começou a amedrontar os manifestantes. Correram duas vezes com seus cavalos e seus cacetetes para quê?
Dispersar uma manifestação política que àquela altura não atrapalhava nem mais o trânsito?
Mas não bastava a Cavalaria. Precisava do BOPE. Alguns estudantes foram conversar com os policiais e esses solicitaram que deixássemos a pista em 10 minutos. Em que época se manifestar politicamente tem hora marcada pela Polícia? Decidimos sair e seguir em direção à Rodoviária pelo gramado. E o que fez o BOPE? Continuou cercando a todos, evitando que seguíssemos para a Rodoviária.
Não houve opção a não ser irmos para a pista, novamente no sentido Buriti-JK. Não chegamos a parar os carros. Ficamos circulando entre eles com os cartazes e os coros. Muitos carros diminuíram a velocidade, buzinaram, pegaram adesivos, etc.
Foi nesse momento que BOPE e a Cavalaria pararam o trânsito e, acho eu, acreditando estarem lidando com bandidos, começaram a vir para cima dos manifestantes com bombas e todo o arsenal. Um manifestante foi pego, machucado, levado para o gramado.
Alguns cinegrafistas da imprensa estavam bem próximos filmando toda essa cena e os policiais do BOPE começaram a bater neles e lançar bombas para que não conseguissem mais filmar. Eu estava atônita: o Estado, com o uso da força, impedindo a imprensa de narrar os fatos ao resto da sociedade! Que democracia é esta?
A relação entre a quantidade de policiais e a quantidade de manifestantes era tão desproporcional que eu me indagava o tempo todo: que instituições democráticas são essas que se utilizam da força em uma manifestação política? Por que não optaram em redirecionar o trânsito e assegurar a manifestação? Por que inibir a manifestação?
Meus queridos, não achem que apenas discutindo no elevador, no cafezinho, ao telefone, a corrupção irá acabar. Percebemos que o Arruda está se utilizando de toda a máquina pública, mesmo após os escândalos, a seu favor.
Ontem, muitas Administrações Regionais bancaram a ida de apoiadores à Câmara Legislativa. Hoje, todo o aparato policial contra um grupo de cidadãos. Ao mesmo tempo, os parlamentares corruptos abafam os pedidos de impeachment. O DEM, prefere aguardar. E vocês, vão aguardar o Natal para terem o que conversar na ceia: "Poxa! Você viu? E o Arruda, hein? Nada aconteceu de novo! Esse país! Não tem jeito mesmo!"
Não se esqueçam que um país é feito de pessoas, é construído na base das atitudes individuais e coletivas. Não aguardem apenas o momento das eleições para agir politicamente. A política é muito mais que isso: é o exercício diário em relação à tudo que é comum à sociedade!
Por isso, peço, mais uma vez. Na verdade, imploro: se manifestem! Coloquem um adesivo no carro, uma blusa, uma faixa na janela, saiam de branco amanhã, acompanhem não apenas pela mídia o que está acontecendo. Nenhuma dessas atitudes nos tirará da rotina e nem demandará tempo. Contudo, demonstrará que não somos um povo apático politicamente".
Até às 11h30 estávamos todos na Praça do Buriti ouvindo discursos. Depois, com o objetivo de mostrar mesmo à população que é necessário se manifestar de alguma forma contra a corrupção, paramos o trânsito no sentido Buriti-JK.
Nesse momento, cartazes eram levantados, apitos eram ouvidos, coros eram feitos. Ou seja: o que se entende por uma manifestação política. A polícia, que cercava todo o Palácio do Buriti [sede do governo local], começou a redirecionar o trânsito. Até então, tudo tranquilo: cidadãos se manifestando e o trânsito sendo reorganizado. Vale mencionar, que os carros passavam buzinando e se manifestando contra a corrupção também.
Pouquíssimo tempo depois, tive a impressão de que a manifestão política foi confundida com banditismo, pois logo a Cavalaria da polícia se posicionou em torno da gente. Pergunta: pra quê isso contra uma manifestão política? Será que nosso governador corrupto deu ordem para dispersar a manifestão contra ele? O que fizemos? Apenas sentamos no chão e continuamos com nossos coros e cartazes.
Seguimos para o outro lado, sentido TJDFT-Parque. O que fizemos ao parar ao trânsito: coros, cartazes, apitasso. E os carros parados? Começaram a buzinar em protesto também. Logo a polícia redirecionou o trânsito e os carros puderam seguir. Só que a Cavalaria seguiu para o outro lado também e começou a amedrontar os manifestantes. Correram duas vezes com seus cavalos e seus cacetetes para quê?
Dispersar uma manifestação política que àquela altura não atrapalhava nem mais o trânsito?
Mas não bastava a Cavalaria. Precisava do BOPE. Alguns estudantes foram conversar com os policiais e esses solicitaram que deixássemos a pista em 10 minutos. Em que época se manifestar politicamente tem hora marcada pela Polícia? Decidimos sair e seguir em direção à Rodoviária pelo gramado. E o que fez o BOPE? Continuou cercando a todos, evitando que seguíssemos para a Rodoviária.
Não houve opção a não ser irmos para a pista, novamente no sentido Buriti-JK. Não chegamos a parar os carros. Ficamos circulando entre eles com os cartazes e os coros. Muitos carros diminuíram a velocidade, buzinaram, pegaram adesivos, etc.
Foi nesse momento que BOPE e a Cavalaria pararam o trânsito e, acho eu, acreditando estarem lidando com bandidos, começaram a vir para cima dos manifestantes com bombas e todo o arsenal. Um manifestante foi pego, machucado, levado para o gramado.
Alguns cinegrafistas da imprensa estavam bem próximos filmando toda essa cena e os policiais do BOPE começaram a bater neles e lançar bombas para que não conseguissem mais filmar. Eu estava atônita: o Estado, com o uso da força, impedindo a imprensa de narrar os fatos ao resto da sociedade! Que democracia é esta?
A relação entre a quantidade de policiais e a quantidade de manifestantes era tão desproporcional que eu me indagava o tempo todo: que instituições democráticas são essas que se utilizam da força em uma manifestação política? Por que não optaram em redirecionar o trânsito e assegurar a manifestação? Por que inibir a manifestação?
Meus queridos, não achem que apenas discutindo no elevador, no cafezinho, ao telefone, a corrupção irá acabar. Percebemos que o Arruda está se utilizando de toda a máquina pública, mesmo após os escândalos, a seu favor.
Ontem, muitas Administrações Regionais bancaram a ida de apoiadores à Câmara Legislativa. Hoje, todo o aparato policial contra um grupo de cidadãos. Ao mesmo tempo, os parlamentares corruptos abafam os pedidos de impeachment. O DEM, prefere aguardar. E vocês, vão aguardar o Natal para terem o que conversar na ceia: "Poxa! Você viu? E o Arruda, hein? Nada aconteceu de novo! Esse país! Não tem jeito mesmo!"
Não se esqueçam que um país é feito de pessoas, é construído na base das atitudes individuais e coletivas. Não aguardem apenas o momento das eleições para agir politicamente. A política é muito mais que isso: é o exercício diário em relação à tudo que é comum à sociedade!
Por isso, peço, mais uma vez. Na verdade, imploro: se manifestem! Coloquem um adesivo no carro, uma blusa, uma faixa na janela, saiam de branco amanhã, acompanhem não apenas pela mídia o que está acontecendo. Nenhuma dessas atitudes nos tirará da rotina e nem demandará tempo. Contudo, demonstrará que não somos um povo apático politicamente".
12 comentários:
"Não se esqueçam que um país é feito de pessoas, é construído na base das atitudes individuais e coletivas. Não aguardem apenas o momento das eleições para agir politicamente. A política é muito mais que isso: é o exercício diário em relação à tudo que é comum à sociedade!"
Tenho medo desse tipo de pensamento que diz que em nome da Política (essa mesma, com P maiúsculo) devemos estar sempre mobilizados. Isso me cheira a totalitarismo. Se temos que estar o tempo todo mobilizados politicamente então não temos tempo nenhum para nossas vidas individuais e privadas.
Além do mais, alguém que chama a imprensa de mídia já revela certo posicionamento ideológico e preconceituoso (inclusive quando a "mídia" está "do lado certo").
Concordo que não custa nada implorar para que as pessoas saiam as ruas e se manifestem, vistam a camisa. Há a possibilidade que isso comova as pessoas, embora não apostaria todas as minhas fichas nisso.
Por outro lado, considero o movimento absolutamente legítimo. A sociedade deve utilizar-se dos meios de que se dispõe para fazer valer os seus interesses - nesse caso, a punição pelo desvio do governante por ela eleito. Fiquei chocado com os acontecimentos de hoje.
Bem, eu costuma usar o termo "mídia" ao invés de imprensa por crer ser mais abrangente (TVs, rádio, internet, jornais...).
È claro que há um viés de leitura da realidade no depoimento da estudante, mesmo que discreto. Tal viés está presente em nossas percepções.
Agora, acho que falar em exercício diário da política é falar em cidadania. E creio que isto inclui desde gestos simples pela preservação da coisa pública, como não jogar lixo nas ruas, até fazer sacrifícios ocasionais para se manifestar em situações extremas (como a que vivemos).
Mobilizações ocasionais e explosivas como as atuais são plenamente inúteis... Eu fico impressionado como uma cidade tão dita "civilizada" tem tanta apatia política como Brasília... Aqui em Teresina Os programas de maior audiência (em pelo menos 3 emissoras diferentes) são só sobre política... Que programa de política tem no DF?
Os custos de agir de forma corrupta são muito baixos... Fora que não é nenhuma novidade o questionamento da moral de Arruda. O DF tem pessimas opções de se votar, fico verdadeiramente impressionado...
Existem alguns pontos sobre a onda de protestos contra o governador Arruda que precisam ser entendidos mais detalhadamente.
Em primeiro lugar considero que a situação é gravíssima e que são fortes as evidências de corrupção praticadas pelo governador e pelo alto escalão do executivo e por membros do legislativo.
Porém, será só contra corrupção que os manifestastes lutam? A cúpula do DCE da UnB que, como todos sabem, é petista, não se mobilizou com o mesmo ímpeto contra o escândalo do mensalão do PT. A corrupção é de fato um dos grandes desafios que a democracia brasileira precisa superar. Mas combater a corrupção é combatê-la onde quer que ela se manifeste e não apenas quando os envolvidos são de um partido opositor.
O mensalão do PT foi muito mais grave , pois envolvia a cúpula do partido em escândalos de financiamento ilícito de campanha, fraude em licitações com a SMP&B e a compra de parlamentares de oposição. Isso sem falar que o sr. Duda Mendonça, "marketeiro" da campanha de Lula recebeu dinheiro de caixa 2.
Mudando o objeto de análise (mas não de assunto), gostaria de tratar da crença messiânica dos manifestastes. Gritar "Fora Arruda" não resolve o problema e nem ajuda a resolver. Todos estão apressados em ver o ex-democratas fora do governo, mas o sadio funcionamento do processo democrático pressupõe apuração, acusação, defesa e julgamento.
Se tudo isso demora e os manifestastes não suportam esperar, isso mostra que eles estão comprometidos com uma democracia totalitária, onde não existe lei, liberdade ou Estado de Direito. Pensam que a simples vontade deve derrubar quaisquer procedimentos jurídicos (considerados lentos e burocráticos), esquecendo-se de que o mundo já experimentou os resultados desastrosos desse tipo de Democracia (vide totalitarismo).
A evidência de que o Governador, secretários e parlamentares infringiram a lei não dá aos manifestastes o direito de fazerem o mesmo. Trancar uma avenida é uma decisão séria que não cabe a um grupo de 1.600 pessoas. Protestar é um direito, mas não é um direito soberano que esmaga quaisquer outros direitos de outras pessoas.
E, para entrar no último assunto, gostaria de lembrar que a forma como os atuais protestos vem sendo conduzidos apenas sangram a imagem política de Arruda (o que é conveniente a certos partidos), muito embora pouco contribua para a sua saída. Um movimento contra a corrupção deveria encontrar alternativas para sanar o grave impasse político instalado no momento. Caberá a uma câmara legislativa composta por envolvidos no escândalo a tarefa de julgar a perda do mandato dos seus, do governador e do vice-governador. O que fazer diante do problema?
Usar a coerção para intimidação dos parlamentares, ou ocupar a Câmara legislativa não são soluções. A sociedade brasileira não é muito receptiva a esse tipo de radicalismo, ainda que concordem com a demanda. Caso os manifestastes encontrem uma solução jurídica para o problema, que tenha respaldo na legislação brasileira, ai sim conseguiríamos algum resultado. De posse de uma solução jurídica factível, poderíamos nos organizar para levá-la adiante.
Até o momento, o movimento "Fora Arruda" é apenas a manifestação de repúdio, cujos métodos de ação têm sem mostrada tão pouco republicanos quanto os dos envolvidos no escândalo de corrupção.
A polícia, por sua vez, foi truculenta , mas isso não significa que os manifestastes estejam certos. Ambos se excederam no gozo de suas prerrogativas. E se bem conheço os alunos da UnB, não duvido que muitos tenham insultado os policiais ou tenham se mantido parados diante do avanço da polícia. O sonho de ser um mártir, um perseguido, um oprimido é motivo de orgulho para muitos de nossos colegas. Confere a eles um sentido de viver, uma certa importância política e a glória pela "luta".
A polícia, em sua habitual barbárie, sempre me surpreende, mas desta vez o fez com ênfase.
Neste país estúpido de pessoas burras e medíocres não há responsabilidade. Se o filho da p*** do comandante desta operação de merda fosse punido corretamente, ou seja, perdesse o cargo e fosse publicamente desmoralizado, que é o mínimo que merece, novas operações descabidas seriam reconsideradas antes de feitas.
Quem deu a ordem é culpado, mas também a massa de policiais infelizes e animalescos que alegremente batem em manifestantes indefesos deveria ser punida. Punição severa. Suspensão de salário e prisão. E tenho certeza que ainda virá um idiota dos direitos humanos falar que a família dos policiais não pode ficar sem o dinheiro do salário. Pois eu digo, é preciso sofrimento e punição exemplar para que os infelizes passem a reconsiderar as ordens de seus superiores.
Não há ordem maior que a ética. Uma vez transgredida, a insubordinação seria um ato de lucidez e de humanismo.
Mas, o que esperar de animais adestrados, os nossos policiais? Bom, na verdade, do meu cachorro adestrado eu espero muito mais humanismo que destes infelizes.
Por fim, digo que estou cansado deste país em que o politicamente correto impera. É preciso desmoralizar quem merece. E não me fale em sindicância. Está tudo gravado e é mais do que evidente.
Que se preparem estes que se julgam hoje poderosos, eles não sabem o que é poder por não saberem o que é inteligência.
Convido a todos os que bom coração tiverem para que entrem no sistema, como cordeirinhos indefesos, e, tal qual um vírus, se apoderem dele para de dentro para fora fazer a verdadeira revolução: A REVOLUÇÃO DA ÉTICA!
COMENTÁRIO FEITO POR PDSF.
Pensei que a Aliança fosse um grupo diferente, sério!
Mas participar deste tipo de baderna, atropelando o direito de terceiros (como fez arruda e seus mensaleiros), além de permitir comentários como o feito acima me mostra que vcs são todos farinha do msm saco, não obstante o discurso aparentemente "pragmático e lúcido".
Estou decepcionado com vcs, perderam meu voto!
O comentário feito por PDSF é de responsabilidade dele, e apresenta perfeito contraste com o de Saulo Said, que será inclusive postado no blog.
Quem disse que a Aliança participou da manifestaão? Aceitamos críticas, mas criticar sem nem se dar ao trabalho de ler o post ou é analfabetismo ou é preguiça intelectual.
Gostei do POST.
E' isso ai mesmo. Para protestar contra a corrupcao, nao adianta faze-la em uma mesa de bar (ou em um blog!).
Marcelo Hermes-Lima
PDSF
Quanto radicalismo! Falando desse jeito, você soa pior do que os policiais contra os quais tem razões pessoais para estar indignado. Ora, é válido protestar; mas você mostra tanto humanismo quanto seu cão ao desejar que as famílias dos policiais passem fome e etc.
Será que todas as pessoas que pregam a 'revolução' pra cá e pra lá são cruéis e radicais assim?
O comentário feito por PDSF é de responsabilidade dele sim, mas permitir que tais opiniões sejam divulgadas neste blog mostra que vcs não devem achá-las absurdas.
E sobre analfabetismo e preguiça intelectual digo apenas o seguinte: no começo do post vcs dizem que não vão se pronunciar sobre assuntos fora da unb, para, no parágrafo seguinte fazerem justamente o que disseram que não iam fazer. Como se o fato de terem dito o contrário antes os eximissem do que de fato fizeram.
por fim, tratar seus (futuros/possíveis/ex) eleitores com palavras de baixo calão não é uma boa estratégia pra conseguir votos!
Onde estaria o termo de baixo calão!?
"Bem, a justificativa para tratar do tema no blog foi suficientemente clara: É em consonância com a liberdade de manifestação e expressão assegurada por nossos princípios e em solidariedade aos colegas de UnB que sofreram flagrante violência..."
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