segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Decisão no Consuni sobre as Fundações - Parte II







O ponto mais delicado e debatido durante a última reunião do Conselho Universitário da UnB (CONSUNI) foi a proposta do relator de o Consuni indicar o dobro de nomes para as Fundações de Apoio e estas escolherem os conselheiros dentre os nomes indicados. Ou seja, se uma fundação tem 10 cadeiras em seu conselho, ao invés de o Consuni indicar 6 nomes e pronto, ele indicaria 12 e a fundação escolheria ao menos 6 nomes dos 12 indicados. Nada impede que a fundação decida por 10 dos 12, ou seja, ter todos os membros de seu conselho indicados pelo Conselho Universitário.

A Aliança pela Liberdade votou com o relator. Acreditando que, mesmo que o ideal fosse não termos uma postura de controle, mas de cooperação com as fundações, deveríamos ver o parecer como uma saída viável para todas as partes envolvidas (aqueles que defendiam o controle de 50%+1 dos conselhos das fundações e aqueles que defendiam o controle de 1/3, como hoje está determinado como mínimo legal).

Todos os demais representantes discentes, à exceção daqueles eleitos pela Chapa da UNE (antiga chapa 2), votaram contra a resolução e a proposta do relator. O estudante da Chapa da UNE se absteve e, no segundo momento, como os demais estudantes, votou pela manutenção do parecer como estava, sem a alteração acima mencionada proposta pelo relator.

O que ficou claro?

1-Que os estudantes das antigas chapa 1 (PSOL/PSTU), se é que apareceram, e da chapa 5 (independentes e simpatizantes do PCO) mantiveram sua coerência. Foram terminantemente contra o vínculo da UnB com as fundações.
2-Que a Aliança pela Liberdade continua a seguir estritamente o seu programa, defendendo a existência de Fundações de Apoio como política para facilitar a captação de recursos, superar nefastos processos burocráticos e fomentar pesquisas com cada vez mais eficiência e transparência.
3-Que a UNE continua com sua velha política de dizer uma coisa para o eleitor e "na hora do vamos ver" ficar em cima do muro e defender uma dita "alternativa" que só existe na cabeça dos seus membros. É o peleguismo envergonhado.
4-Que o DCE busca cada vez mais o título de Diretório Central do Estelionato Eleitoral (e que fique claro que é eleitoral), pois tinha uma postura ambígua (e conveniente) sobre o tema durante as eleições e agora se mostra como ferrenho opositor das Fundações nos Conselhos Superiores da UnB.

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