quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A esquerda por ela mesma

Quando se tenta mitificar as ações de um suposta "esquerda democrática" no Brasil e na Itália, vale à pena voltar no tempo e olhar o que os próprios militantes diziam no ápice do regime coletivista autoritário brasileiro.
"Execuções

Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da policia, ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um "dedo duro", informante, agente policial, um provocador da policia.

Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha.

A execução é uma ação secreta na qual um número pequeno de pessoas da guerrilha se encontram envolvidos. Em muitos casos, a execução pode ser realizada por um franco-atirador, paciente, sozinho e desconhecido, e operando absolutamente secreto e a sangue-frio".

Carlos Marighella, 1969.
Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano
Fonte: http://www.marxists.org/portugues/marighella/1969/manual/cap02.htm#9.3
Luta armada, se pró-ativa, nunca pode ser legítima. As lágrimas das mães dos desaparecidos políticos brasileiros valem tanto quanto as lágrimas das mães das vítimas de Cesare Battisti - independentemente de coloração ideológica. A vida individual tem um valor inerente e todos os indivíduos devem ter respeitado seu direito inato, inalienável e irrevogável à vida e à liberdade.

Por uma cultura de paz e liberdade.

2 comentários:

Deco disse...

Excelente post!

Mais um tapa na cara desses sujeitos de moral, valores, discursivos seletivos. Aos amigos tudo, aos inimigos o paredão!

Só fiquei muito decepcionado com uns que cria serem verdadeiros democratas. Mais uma vez #esquerdafail!

Anônimo disse...

A direira dirige o mundo há séculos e só trouxe miséria. 1 bilhão de famin
tos no mundo...

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