segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Próxima Gestão da Reitoria e a Assistência Estudantil




*Por Lázaro Bonfim Oliveira

Em seus 50 anos de história a Universidade de Brasília consegue se manter entre as melhores instituições públicas do país. Porém, muitos desafios insuperados impedem a sua excelência. A política de assistência estudantil é um exemplo: ela precisa ser mais representativa, inclusiva e prioritária. Viabilizar mecanismos para que o/a estudante em condição de vulnerabilidade socioeconômica possa se manter na Universidade são imprescindíveis para equilibrar os gargalos históricos da desigualdade.

A eleição de um novo mandato para a reitoria ajuda-nos a repensar quais desafios necessitam de soluções emergenciais. Proporcionar a concessão da bolsa permanência ao/a estudante inserido/a nos programas de assistência por sua condição de hipossuficiência precisa ser encarado pelo novo reitor como prioridade. A vulnerabilidade já o torna apto ao recebimento da bolsa!

A reestruturação da política estudantil é um dos maiores anseios dos/das estudantes que participam dos programas sociais da Universidade de Brasília. Estes/as podem e devem ser ouvidos/as em sua elaboração.

Além disso, de forma a exigir do novo reitor a consolidação da assistência estudantil na Universidade, está sendo formada a Associação Multicampi dos Estudantes em Vulnerabilidade Socioeconômica da UnB (AMCEU), que será um mecanismo fundamental de intermediação por garantias junto aos novos gestores/as da UnB.

Portanto, que a nova gestão venha priorizar a assistência estudantil como um direito, como uma ferramenta de permanência, que a universalização da inserção e a participação nos programas de assistência propiciem benefícios e condições fundamentais aos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica da nossa Universidade.

*Lázaro Bonfim Oliveira é estudante de Engenharia Florestal e apoiador da Aliança pela Liberdade. Participa ativamente das reivindicações por uma assistência estudantil digna na Universidade de Brasília.

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