segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Brincando de liberdade.


*Por André Maia

We will stand on principle or we will not stand at all. (Lady Thatcher)

Foi apenas uma escolha simples. Nada além disso. Não reinventamos a roda, não fizemos cálculos econométricos ou nos sentimos como espetaculares cientistas sociais em seu laboratório. Alguém apenas disse: vamos deixar que escolham.

Um espaço é o do trote sujo, com a tradicional (e inimaginavelmente divertida!) chuva de ovos. Há um mural com um monte de consagrados (aliviadas, aliviados). Há muita gente, tinta, farinha, e uma galera correndo com cartazes a arrebanhar as calourinhas e calourinhos. Há uma gritaria, choro, sorrisos e gargalhadas.

O outro espaço é o do trote limpo. Há um mural com um monte de consagrados (aliviadas, aliviados). Há algodão doce, refrigerante, cama elástica. Há música e muita gente. Há uma gritaria, choro, sorrisos e gargalhadas. Ah, também temos cartazes e os arrebanhados.

Gente. Havia gente nos dois espaços. Não era o bonde de Átila, o Huno, e sua horda de bárbaros, contra o bonde da gente civilizada, limpinha, e sua visão iluminada das corretas relações sociais. Era apenas gente. Uns divertem-se sujando e levando tinta. Outros preferem apenas seguirem limpos, com seus sorrisos, abraços e, claro, algodão doce. Simples assim.

“Magicamente”, o que parecia ser o choque das civilizações transformou-se em apenas mais uma festa saudável, uma celebração onde as pessoas comemoram o seu momento e ao seu modo. Nada de imposições. Nada de desrespeito. Não reinventaram a roda. Apenas colocaram o jumentinho para puxar a carroça (o jumentinho deste texto não foi tratado com um chicote. Algumas boas cenouras serviram).

O texto de meu amigo Saulo já contempla a avidez por argumentos de qualquer inconformado. “Como eles conseguiram!?” Bem, não foi o DCE, foram os veteranos, os calouros e suas famílias. O DCE não fez nada, nada além de deixar as pessoas fazerem. A pergunta simples a ser feita é “como as pessoas podem ser livres?”. Às vezes basta pensar.

Watch your thoughts for they become words. Watch your words for they become actions. Watch your actions for they become...habits. Watch your habits, for they become your character. And watch your character, for it becomes your destiny! What we think we become. My father always said that... and I think I am fine. (Uma velhinha no filme que estréia sexta-feira)

Portanto, amanhã tem mais.

O autor deste comentário é apenas um velho cansado e suas considerações não necessariamente refletem a sabedoria, ânimo e profissionalismo da Aliança pela Liberdade.

*André Maia é graduado em Relações Internacionais e graduando em Direito, ambos pela UnB. É membro fundador e Presidente de Honra da Aliança pela Liberdade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tão simples.

O problema é que ao dividir o mundo entre os líderes iluminados possuidores da verdade histórica e a massa alienada que precisa ser guiada, outras lideranças da Universidade não viram o óbvio: Que cada um cuide do seu destino!

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